Audiência pública debate impactos da interdição do Viaduto do Filadélfia
Audiência pública debate impactos da interdição do Viaduto do Filadélfia
Publicado em 15/07/2025 17:00
A Câmara Municipal de Governador Valadares realizou, no dia 15 de julho, uma Audiência Pública para discutir os impactos da interdição do Viaduto do Filadélfia. A iniciativa foi proposta e presidida pela vereadora Fernanda Braz e contou com a participação de representantes do Poder Executivo, responsáveis técnicos, comerciantes locais, entidades de classe, imprensa e moradores das regiões afetadas.
A abertura da audiência foi feita pela servidora Fabiana Conrado, com participação da vice-presidente da Câmara, vereadora Katia do Betinho Detetive. Estiveram presentes na mesa o secretário municipal de Planejamento, Gustavo Veríssimo, e o secretário de Obras, Robert Nogueira Júnior, que representaram o Executivo Municipal.
A vereadora Fernanda Braz agradeceu a presença de todos os participantes, destacando a importância da transparência e do diálogo diante dos transtornos causados pela interdição da estrutura. Participaram também os vereadores Jamir Calili, Katia do Betinho, além de lideranças comunitárias, comerciantes, como Marcone, do Supermercado Big Mais, e representantes do bairro Filadélfia, da CDL, do Bar do Juvenal, moradores, profissionais técnicos e o ex-vereador Paulinho Costa.
Durante a audiência, a vereadora Katia fez a leitura do requerimento que originou o debate, contextualizando a iniciativa e seus objetivos. Em seguida, o secretário Gustavo Veríssimo destacou que desde o início da atual gestão o foco tem sido a preservação da vida, por isso foram solicitados laudos técnicos específicos para uma avaliação profunda e definitiva da estrutura, com o objetivo de evitar soluções paliativas e buscar uma intervenção concreta.
A equipe do Consórcio Plator, responsável pelo projeto de recuperação do viaduto, participou da audiência representada pelos responsáveis técnicos Anderson Couto e Renata Coutinho, que esclareceram dúvidas dos vereadores e da população. Anderson explicou que inspeções anteriores haviam sido superficiais e que, após nova análise, a estrutura foi classificada com nota 1 em estrutura e durabilidade, e nota 0 em funcionalidade, em uma escala de 0 a 5 - valores que indicam condição crítica e risco estrutural emergencial, justificando a necessidade de interdição imediata.
Segundo os técnicos, a ponte apresenta afundamentos, buracos na pista e vergalhões expostos, além de agravantes como a corrosão causada por resíduos, inclusive urina humana, que tem comprometido a base dos pilares. Foi ressaltado, no entanto, que o viaduto é passível de recuperação, sem necessidade de demolição, e que o prazo estimado para a obra é de 8 a 12 meses, considerando o tempo necessário para tramitação dos processos administrativos e aquisição de materiais.
Durante os debates, o vereador Jamir Calili questionou os prazos previstos para a conclusão da obra e reforçou a preocupação com o impacto causado ao comércio local. Os empresários presentes relataram perdas significativas e solicitaram urgência nas providências.
Ao final da audiência, o secretário Gustavo Veríssimo reforçou o compromisso da Prefeitura em manter o diálogo aberto com o Legislativo, comerciantes e moradores, e garantiu que todas as demandas continuarão sendo acompanhadas. A vereadora Fernanda Braz encerrou os trabalhos agradecendo a presença de todos e reafirmando que a Câmara continuará fiscalizando e acompanhando de perto todas as etapas do processo.
por Assessoria de Imprensa e Comunicação Social (AICS)